A jornada de uma lenda em quatro álbuns essenciais
O Deep Purple é uma banda brilhante, com uma discografia avassaladora construída por músicos fantásticos que redefiniram o Rock 'n' Roll mundial. Entre seus maiores clássicos estão In Rock (1970), Machine Head (1972), Burn (1974) e Perfect Strangers (1984).
1. In Rock: Esse álbum marcou a estreia da icônica formação MK II, considerado o mais bem sucedido da banda, com Ian Gillan e Roger Glover assumindo os lugares de Rod Evans e Nick Simper. Foi o primeiro grande sucesso do Deep Purple na Europa, alcançando a 4ª posição no Reino Unido e mantendo-se entre os mais vendidos por vários meses.
A capa do disco foi inspirada no Monte Rushmore, famoso monumento localizado próximo a Keystone, Dakota do Sul, nos Estados Unidos. Na arte, os rostos dos membros foram esculpidos no estilo da escultura original: Ian Gillan ocupa o lugar de George Washington, Ritchie Blackmore substitui Thomas Jefferson, Jon Lord aparece como Theodore Roosevelt e Roger Glover representa Abraham Lincoln. O único que não foi posicionado como um dos presidentes foi Ian Paice.
Destaques: Speed King – Um petardo de abertura com riffs explosivos, Child in Time – Uma das músicas mais icônicas da banda, com vocais marcantes de Gillan e um solo épico de Blackmore, Into the Fire – Groove pesado e direto.
2. Machine Head: O sexto álbum de estúdio da banda britânica Deep Purple foi gravado em dezembro de 1971 no Grand Hotel de Montreux, na Suíça, utilizando o estúdio móvel dos Rolling Stones.
Considerado um dos maiores sucessos da banda, o disco dominou as paradas musicais em vários países após seu lançamento. Em 2001, a revista Q incluiu na lista dos "50 álbuns mais pesados de todos os tempos".
Comercialmente, é o álbum de maior sucesso na carreira do Deep Purple. No Reino Unido, estreou em 1º lugar e ficou no top 40 por 20 semanas. Nos Estados Unidos, alcançou a 7ª posição na Billboard 200, aonde chegaram impressionantes 118 semanas.
Destaques: Smoke on the Water – Um dos riffs mais famosos da história do rock., Highway Star – Velocidade e virtuosismo, antecipando o metal, Lazy – Mistura de blues e rock com uma performance brilhante de Jon Lord.
3. Burn: Com a saída de Ian Gillan e Roger Glover, a banda entrou na fase Mark III, com David Coverdale nos vocais e Glenn Hughes no baixo e vocais. O álbum trouxe uma pegada mais bluesy e funky, mantendo o peso característico da banda.
Destaques: Burn – A faixa-título é um clássico absoluto,
com uma introdução arrebatadora e vocais potentes de Coverdale e Hughes, Mistreated
– Uma das melhores baladas do Purple, com Coverdale brilhando nos vocais, You
Fool No One – Groove incrível e solos matadores.
4. Perfect Strangers: Após
quase uma década separados, o Deep Purple Mark II voltou com um álbum forte e
moderno para os anos 80. Perfect Strangers trouxe um som atualizado, mas
mantendo a essência do Purple.
O disco foi um grande sucesso comercial, alcançando a 5ª posição nas paradas do Reino Unido e a 17ª colocação na Billboard 200 dos EUA. A turnê de divulgação foi um fenômeno, com ingressos esgotando rapidamente e forçando a banda a adicionar diversos dados extras. Em 1985, a turnê norte-americana do Deep Purple foi uma das mais lucrativas do ano, ficando para trás apenas de Bruce Springsteen.
Destaques: Perfect Strangers – Clássico absoluto, com um clima sombrio e um riff memorável, Knocking at Your Back Door – Um dos melhores refrões da banda., Nobody’s Home – Energia e peso na medida certa.
Esses quatro álbuns representam diferentes fases do Deep
Purple, mas todos são essenciais para entender a importância da banda no rock.
Qual deles é o seu favorito?
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