Adolescente roraimense vira escritor e transforma sentimentos em palavras
Por Michel Sales
Com apenas 13 anos, o roraimense Vinícius Cortez já se destaca como um dos talentos promissores da literatura contemporânea. Desde os sete anos, ele encontrou na escrita uma forma autêntica de expressão, dando vida a textos que capturam sentimentos profundos e reflexões sobre a existência humana.
Aos 12 anos, Vinícius lançou seu primeiro livro, Mentes Silenciosas, uma distopia que conquistou leitores com sua abordagem envolvente. Agora, ele retorna com INFARTOJUVENIL, uma obra que mescla sarcasmo, existencialismo e poesia para abordar temas como ansiedade, autoironia e os desafios da transição para a vida adulta.
"Você já se pegou no meio de um colapso existencial às 3h da manhã, encarando o teto e se perguntando se a vida é só isso mesmo? Ótimo. Esse livro é pra você", explica o autor sobre a nova obra. "Aqui, você vai encontrar textos sobre ansiedade, autoironia, gente insuportável, o medo de crescer e a falta de sentido de absolutamente tudo. Mas calma, não é um livro de autoajuda (até porque nem eu sei o que estou fazendo). Seja bem-vindo ao caos. A única coisa pior do que sentir tudo... é não sentir nada."
Inspirado por autores como Thalita Rebouças e Manuel Bandeira, Vinícius descobriu sua paixão pela literatura nacional ao ler A Língua de Fora, de Juva Batella. Sua escrita reflete influências do universo distópico, romanesco e poético, conectando-se com os leitores de forma sincera e impactante.
As principais obras de Vinícius Cortez, são: Mentes Silenciosas (distopia); Você Já Sabe o Final: Um Passo de Cada Vez (romance); INFARTOJUVENIL (poesia).
Com uma carreira literária buscando ascensão regional, Vinícius Cortez segue impactando em sua rede social, provando que a juventude também tem muito a dizer através da literatura.
"Todos os meus livros foram viabilizados com o apoio da minha mãe, que sempre acreditou no meu potencial e me incentivou a seguir em frente na realização dos meus sonhos", destacou.
Ficou interessado na obra do autor? Acesse este link e saiba mais...
Mercado fonográfico vive novo boom com o
renascimento do Rock e faturamento bilionário
Por Michel Sales
O mercado fonográfico global está em plena ascensão — e,
junto com ele, o Rock Clássico e o Heavy Metal voltaram a brilhar. Nos últimos
anos, diversas bandas icônicas têm seus álbuns relançados em versões
remasterizadas, com encartes especiais, faixas bônus, pôsteres e material
inédito. Um verdadeiro presente para os fãs.
Essa movimentação tem reacendido o desejo de colecionar,
permitindo que antigos discos — fora de catálogo há décadas — retornem às mãos
do público. A empolgação, no entanto, vem acompanhada de preços elevados:
muitos lançamentos ultrapassam os R$ 60, refletindo a valorização do produto
físico em tempos digitais.
E por falar em físico, os vinis estão em alta como
nunca. O apelo vintage conquistou de vez os colecionadores, que não medem
esforços (nem economias) para adquirir os cobiçados “bolachões de petróleo”. É
nostalgia com status de luxo.
No Brasil, outro combustível para esse renascimento tem
sido a volta dos shows. Bandas consagradas — muitas em supostas turnês de
despedida — têm lotado casas e arenas pelo país, tocando com energia
contagiante e cativando tanto os fãs de longa data quanto os novos adeptos da
cena.
Paralelamente, as plataformas de streaming reúnem
discografias completas e facilitam o acesso à obra de artistas lendários. No
YouTube, canais dedicados ao Rock N’ Roll e ao Metal destrincham álbuns,
exploram contextos históricos e apresentam críticas aprofundadas com grande
qualidade. As redes sociais, por sua vez, encurtaram distâncias entre fãs e
ídolos, permitindo interações diretas, sugestões de setlists e uma conexão mais
viva com a música.
No fim das contas, o rock voltou com tudo — como forma
de expressão, cultura e resistência. Mesmo com o encerramento de algumas
trajetórias, não é raro ver grandes nomes retornando aos palcos, renovando seu
legado e mostrando que, no universo do Rock, o fim nunca é realmente o fim.
Porque quem ama música boa e honesta sabe: o rock não morre — ele se reinventa.
NÚMEROS NO BRASIL
2023: As receitas com vendas de discos de vinil cresceram 136% no Brasil, superando pela primeira vez o faturamento de CDs e DVDs. O faturamento total de vendas dos vinis foi de R$ 11 milhões, enquanto os CDs faturaram R$ 5 milhões e os DVDs apenas R$ 400 mil.
2024: O mercado fonográfico brasileiro bateu um recorde ao ultrapassar os R$ 3 bilhões em arrecadação. O crescimento foi impulsionado pelo avanço do streaming, que corresponde a mais de 99% do total de vendas. No entanto, o mercado físico também registrou alta, atingindo R$ 21 milhões, um crescimento de 31,5%, alcançando o maior patamar desde 2017. Nesse segmento, o vinil consolidou sua posição como o formato físico mais comercializado no país, com um faturamento de R$ 16 milhões e crescimento de 45,6%.
NÚMEROS NO MUNDO
2022: Nos Estados Unidos, as vendas de discos de vinil superaram as de CDs pela primeira vez desde 1987. Foram vendidos cerca de 41 milhões de discos no país, com a receita de vinis crescendo 17%, alcançando US$ 1,2 bilhão, representando o 16º ano consecutivo de crescimento e sendo responsável por 71% das receitas de formatos físicos.
2023: As vendas de mídias físicas representaram 18% das receitas do setor fonográfico global. Houve um notável aumento nas vendas de CDs, especialmente na Ásia, impulsionado pelas vendas de grupos de K-pop.
2024: As receitas da indústria musical cresceram 10%, atingindo US$ 45,5 bilhões, superando o pico pré-pandemia do cinema. Esse aumento foi impulsionado pela popularidade das plataformas de streaming e pelo renascimento dos discos de vinil. As vendas físicas de música, como CDs e vinis, cresceram mais rapidamente do que as receitas de streaming, com as vendas de vinil nos EUA projetadas para gerar US$ 1 bilhão anualmente para as gravadoras até o final de 2024.
Esses dados indicam uma tendência de crescimento significativo nas vendas de discos de vinil, tanto no Brasil quanto no exterior, refletindo um renovado interesse por formatos físicos, especialmente entre colecionadores e entusiastas de gêneros como Rock e Heavy Metal.
Detalhe: as plataformas de venda de discos de Rock geralmente incluem sites especializados, lojas físicas dedicadas ao gênero e também sebos, que oferecem tanto edições usadas quanto exemplares novos.
REFERÊNCIAS
- Rolling Stone Brasil; Wikimetal; Noize; Rolling Stone Brasil; Financial Times e mct.mus.br
Ler livros, mergulhar em histórias diversas e compartilhar esse conhecimento com amigos e familiares é uma experiência mágica para quem ama a leitura.
Agora imagine, durante essas resenhas, você iniciar suas próprias histórias, inspiradas nas referências também que cultivou ao longo do tempo... E então desenvolver novos mundos, criaturas fantásticas, dimensões misteriosas e contextos criativos que só a imaginação pode alcançar.
Foi assim que nasceu Gael: O Carregador de Livros — uma história que mistura realidade e ficção, construída com a sensibilidade de quem acredita no poder da literatura.
E uma vez inspirada em fatos, mas guiada pela fantasia, essa narrativa convida os jovens leitores a sonhar, criar e persistir, levando adiante o amor pelos livros... por toda a eternidade.
O anúncio de turnês de despedida por grandes bandas de
rock e heavy metal tem gerado reações ambíguas entre os fãs nas redes sociais.
Grupos como Kiss, Slayer, Sepultura, Uriah Heep, Journey, Mötley Crüe, entre
outros, vêm sendo alvos de críticas e piadas, sob a suspeita de que tais
despedidas servem apenas para arrecadar grandes somas de dinheiro com “finais”
que nunca se concretizam.
Essa desconfiança também tem alimentado debates
acalorados entre os fãs veteranos e os mais novos. Enquanto os primeiros
costumam fazer críticas mais fundamentadas com base em décadas de convivência
com as bandas, os seguidores mais recentes muitas vezes se sentem incomodados
com essas opiniões, interpretando como ataques ao enxergar a paixão da geração nutella.
Entre os exemplos mais emblemáticos está o Kiss, que
anunciou sua “Farewell Tour” ainda nos anos 2000, mas continua em atividade
após 2003. Em 2019, a banda voltou a prometer um adeus com a “End of the Road
Tour”, encerrada apenas em 2023. No entanto, rumores já apontam para um novo
retorno.
O Scorpions seguiu caminho semelhante: anunciou sua
aposentadoria em 2010, mas retornou em 2012. Desde então, segue na estrada lançando
novos discos e turnês mundiais. Já Ozzy Osbourne lançou a “No More Tours” em
1992, mas voltou em 1995 com o álbum Ozzmosis. Em 2018, veio a “No More Tours
2”, interrompida por problemas de saúde.
O Mötley Crüe foi mais ousado: em 2015, assinou um
contrato jurídico garantindo que nunca mais fariam turnês. No entanto, rasgaram
o documento em 2019 e retornaram aos palcos em 2022, junto com Def Leppard,
Poison e Joan Jett. O Judas Priest, por sua vez, fez sua “Epitaph Tour” em
2011, mas logo em 2013 retomou as atividades e segue firme, inclusive com novo
álbum lançado em 2024.
O Black Sabbath se despediu oficialmente entre 2016 e
2017 com “The End Tour”. Mesmo assim, o guitarrista Tony Iommi já manifestou
interesse em possíveis reencontros pontuais. Já o Twisted Sister, que parou em
2016 após a morte do baterista AJ Pero, voltou em 2023 para uma apresentação no
Metal Hall of Fame, sem descartar outras aparições.
Outro caso recente é o do Slayer, que encerrou sua
carreira em 2019, mas surpreendeu os fãs ao anunciar novas apresentações em
festivais em 2024. A banda The Who também merece destaque: anunciou o fim em
1982, mas logo retornou e permanece ativa até hoje.
Num Brasil de reeleições eternizadas, a população mais perde do que ganha com uma economia que constantemente definha, nivelando a população na miséria.
Hoje, com o Lula no poder, o brasileiro engole saliva seca sem ter condições de bicar um café ou lanchar e almoçar um 'bife do olhão', já que comer carne virou artigo de luxo em tempos de "política da mortadela" com discurso de picanha na mesa do pobre.
Vivenciando essas mazelas, os pobres coitados da nação se vêem em condições de ter que produzir no próprio quintal para conseguir sobreviver com o mínimo de dignidade.
Feirinha dos escritores de RR &
Café Com Paz movimentam o universo literário em Boa Vista
Por Michel Sales
A Praça do Caimbé será palco de um encontro especial
entre escritores, leitores e apaixonados por literatura no próximo dia 22, das
8h às 11h. A programação da 1ª Feirinha Literária dos Escritores de Roraima em parceria com o Café Com Paz chega com a proposta de incentivar a leitura, promover a troca de
livros e dar visibilidade aos talentos literários do estado.
A coordenadora do evento, Márcia Iully, destaca que a
iniciativa surge como um espaço para fortalecer a cena literária local e criar
um ambiente acolhedor para quem ama livros. “Queremos reunir escritores,
colecionadores e leitores em um evento acessível e participativo. Além da venda
e troca de livros, será uma oportunidade de conhecer novos autores,
compartilhar experiências e desfrutar de um ambiente cultural enriquecedor”,
afirma.
A 1ª Feirinha Literária dos Escritores de Roraima &
Café Com Paz promete ser um marco para a literatura local, proporcionando um
ambiente de descoberta, interação e valorização da cultura regional. “Nosso
evento também será um importante momento de descontração e troca de ideias
entre o público”, reforçou Iully.
SORTEIO
Também vai rolar sorteio especial na Feirinha Literária. O escritor Michel Sales vai presentear cinco crianças com o e-book da obra infantojuvenil "O Ministério Dentro do Inóspito", com arte exclusiva da talentosa artista roraimense Bia Cruz. Para participar, é simples: basta estar presente no evento.
SERVIÇO
📅
Quando? 22 de março de 2025 (sábado), das 8h às 11h
A jornada de uma lenda em quatro álbuns essenciais
Por Michel Sales
O Deep Purple é uma banda brilhante, com uma discografia
avassaladora construída por músicos fantásticos que redefiniram o Rock 'n' Roll
mundial. Entre seus maiores clássicos estão In Rock (1970), Machine Head
(1972), Burn (1974) e Perfect Strangers (1984).
No entanto, como acontece com
toda grande banda, as desavenças entre seus talentos criativos acabaram gerando
atritos, desgastando o companheirismo e, por vezes, uma inspiração.
Essas turbulências
resultaram em mudanças drásticas na formação, levando a álbuns de recepção
variados. Ainda assim, o Deep Purple consolidou um legado inquestionável,
repleto de discos simplesmente absurdos. Vide alguns:
1.In Rock: Esse
álbum marcou a estreia da icônica formação MK II, considerado o mais bem
sucedido da banda, com Ian Gillan e Roger Glover assumindo os lugares de Rod
Evans e Nick Simper. Foi o primeiro grande sucesso do Deep Purple na Europa,
alcançando a 4ª posição no Reino Unido e mantendo-se entre os mais vendidos por
vários meses.
A capa do disco foi inspirada no Monte Rushmore, famoso
monumento localizado próximo a Keystone, Dakota do Sul, nos Estados Unidos. Na
arte, os rostos dos membros foram esculpidos no estilo da escultura original:
Ian Gillan ocupa o lugar de George Washington, Ritchie Blackmore substitui
Thomas Jefferson, Jon Lord aparece como Theodore Roosevelt e Roger Glover
representa Abraham Lincoln. O único que não foi posicionado como um dos
presidentes foi Ian Paice.
Destaques: Speed King – Um petardo de abertura com riffs
explosivos, Child in Time – Uma das músicas mais icônicas da banda, com vocais
marcantes de Gillan e um solo épico de Blackmore, Into the Fire – Groove pesado
e direto.
2. Machine Head: O
sexto álbum de estúdio da banda britânica Deep Purple foi gravado em dezembro
de 1971 no Grand Hotel de Montreux, na Suíça, utilizando o estúdio móvel dos
Rolling Stones.
Considerado um dos maiores sucessos da banda, o disco
dominou as paradas musicais em vários países após seu lançamento. Em 2001, a
revista Q incluiu na lista dos "50 álbuns mais pesados de todos os
tempos".
Comercialmente, é o álbum de maior sucesso na carreira
do Deep Purple. No Reino Unido, estreou em 1º lugar e ficou no top 40 por 20
semanas. Nos Estados Unidos, alcançou a 7ª posição na Billboard 200, aonde
chegaram impressionantes 118 semanas.
Destaques: Smoke on the Water – Um dos riffs mais
famosos da história do rock., Highway Star – Velocidade e virtuosismo,
antecipando o metal, Lazy – Mistura de blues e rock com uma performance
brilhante de Jon Lord.
3. Burn: Com a saída de Ian
Gillan e Roger Glover, a banda entrou na fase Mark III, com David Coverdale nos
vocais e Glenn Hughes no baixo e vocais. O álbum trouxe uma pegada mais bluesy
e funky, mantendo o peso característico da banda.
Destaques: Burn – A faixa-título é um clássico absoluto,
com uma introdução arrebatadora e vocais potentes de Coverdale e Hughes, Mistreated
– Uma das melhores baladas do Purple, com Coverdale brilhando nos vocais, You
Fool No One – Groove incrível e solos matadores.
4. Perfect Strangers: Após
quase uma década separados, o Deep Purple Mark II voltou com um álbum forte e
moderno para os anos 80. Perfect Strangers trouxe um som atualizado, mas
mantendo a essência do Purple.
O disco foi um grande sucesso comercial, alcançando a 5ª
posição nas paradas do Reino Unido e a 17ª colocação na Billboard 200 dos EUA. A turnê de divulgação foi um fenômeno, com
ingressos esgotando rapidamente e forçando a banda a adicionar diversos dados
extras. Em 1985, a turnê norte-americana do Deep Purple foi uma das mais
lucrativas do ano, ficando para trás apenas de Bruce Springsteen.
Destaques: Perfect Strangers – Clássico absoluto, com um
clima sombrio e um riff memorável, Knocking at Your Back Door – Um dos melhores
refrões da banda., Nobody’s Home – Energia e peso na medida certa.
Esses quatro álbuns representam diferentes fases do Deep
Purple, mas todos são essenciais para entender a importância da banda no rock.
Qual deles é o seu favorito?