O centro da energia vital
Por Michel Sales
Apesar
da sangria perpetrada no mundo em 2020, este não será um ano totalmente esquecido,
principalmente pelo nível de lançamentos metálicos desprendidos por nomes
consagrados da cena, dentre eles o Paradise Lost que lançou o tão esperado
Obsidian, seu 16º álbum de estúdio.
O
disco já nasceu um petardo do Doom/Gothic Metal consolidando as origens do
quinteto inglês. Obsidian refere faixas obscuras e lapidadas feito um cristal
negro, no que a sonoridade pesada varia agressivamente e melodiosamente entre
os vocais limpos e guturais de Nick Holmes frente aos mais de 50 minutos de
duração deste clássico.
Então,
destacar cada uma das 11 faixas do álbum é perder tempo relevante sobre aquilo
que você já espera de melhor dos caras, pois está tudo lá, sem erro, é só
conferir e perceber a brutalidade do Paradise Lost em sua essência.
No mais, além da cadência, velocidade e criatividade indispensáveis, reflita também sobre a mensagem que o disco transmite em seu tema - Obsidian - que distingue um escudo contra a negatividade, proporcionando, sobretudo, um aterramento que parte do chakra ao centro da Terra fortalecendo as necessidades do tempo.
Nota: 10
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