Once And Future Kings - Part I
Por Michel Sales
A ascensão da Igreja
Católica durante as conquistas dos saxões, por volta dos séculos V e VI depois
de Cristo, serviu de mote para as lendas arturianas. Desde então, muitos
séculos se passaram espalhando o mito numa infinidade e diversidade de
materiais baseados nos reinos mágicos de Camelot e Avalon, representando
períodos complexos e negros da história da humanidade.
Avalon aparece pela
primeira vez em "A História dos Reis da Bretanha", de Godofredo de Monmouth. A
ilha foi o lugar onde a espada Excalibur foi forjada. O mais interessante sobre
este legado fantástico é perceber a liberdade, conquista e valorização do caráter
humano frente às aventuras, honra, defesa e fé.
Todo esse arranjo de
ideias motivou escritores, desenhistas, teatrólogos, cineastas, desenhistas e
milhares de músicos que até hoje traduzem com estilo próprio a duradoura saga
de Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Pode até parecer um tema
saturado, mas os fãs da saga não se cansam desta luta entre o bem e o mal.
Pensando neste conceito, o talentoso Gary Hughes (Ten) também prestou seu
tributo as lendas arturianas, lançando em 2004 o fabuloso "Once And Future
Kings - Parte 1".
O disco é uma Rock Opera
que flerta na vertente AOR, detalhando a singularidade da lenda
sob a competência dos vocalistas Lana Lane (Rainha Guinevere), Bob Catley
(Merlin), Irene Jansen (Morgana LeFay), Sean Harris (Sir Galahad), Damian
Wilson (Narrador), Danny Vaughn (Lancelot).
Ouça as faixas na
sequencia e aprecie toda a criatividade e melodias de Gary Hughes (Rei Arthur)
no volume máximo: Excalibur; Dragon Island Cathedral; At the End of Day; The
Reason Why; Shapeshifter; King for a Day; Avalon; Sinner; In Flames; Lies.
Nota 1000.
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