O destruidor da carne está vindo
Por Michel Sales
Para os amantes do ‘Power
Metal Charrete’, o Rhapsody Of Fire soltou no mercado o épico ‘Glory For
Salvation’ (2021). A nova bolacha recheada com chocolate menos açucarado dita a
sequencia do Império Nefilim - conceito que já havia sido narrado pelo falecido
Christopher Lee em ‘The Eighth Mountain’ (2019) - 13º álbum desta banda italiana.
Ou seja, ‘The Nephilim's
Empire Saga’ refere eras passadas, quando os Nefilim governaram a Terra durante
séculos até caírem em desgraça pela humanidade escravizada que exilou seus
deuses nas trevas. Porém, com o Império Nefilim ressuscitado das cinzas
formou-se uma aliança com os ‘Konstrukts’, uma raça evoluída que hoje tenta cravar
um genocídio contra os primatas remanescentes.
Diferentemente de seu antecessor
- oportunamente mais speed e neoclássico - Glory For Salvation destaca-se com
mais complexidade e técnica, fatores que deixaram o disco soberbamente épico
numa audição de ponta a ponta. Ao todo, são 11 faixas grandiosas e viscerais sob
a produção do autentico Alex Staropoli (Teclados).
E vivenciando novos tempos,
o Rhapsody Of Fire se debruça nas vocalizações do fantástico Giacomo Voli, que
de forma alguma tenta soar como Fabio Lione. Voli é de longe um vocalista
igualmente original e tem sido a escolha mais acertada para o grupo, agradando
bastante os fiéis seguidores do RhapsodyVerso.
No mais, é preciso frisar na belíssima arte de capa, num encarte sempre repleto de informações e imagens adicionais, no contexto musical de refrãos grudentos, sobretudo, na sensação de que os velhos tempos da banda estão de volta.
Nota: 1000.
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