segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

RHAPSODY OF FIRE

O destruidor da carne está vindo

Por Michel Sales

Para os amantes do ‘Power Metal Charrete’, o Rhapsody Of Fire soltou no mercado o épico ‘Glory For Salvation’ (2021). A nova bolacha recheada com chocolate menos açucarado dita a sequencia do Império Nefilim - conceito que já havia sido narrado pelo falecido Christopher Lee em ‘The Eighth Mountain’ (2019) - 13º álbum desta banda italiana.

Ou seja, ‘The Nephilim's Empire Saga’ refere eras passadas, quando os Nefilim governaram a Terra durante séculos até caírem em desgraça pela humanidade escravizada que exilou seus deuses nas trevas. Porém, com o Império Nefilim ressuscitado das cinzas formou-se uma aliança com os ‘Konstrukts’, uma raça evoluída que hoje tenta cravar um genocídio contra os primatas remanescentes.

Diferentemente de seu antecessor - oportunamente mais speed e neoclássico - Glory For Salvation destaca-se com mais complexidade e técnica, fatores que deixaram o disco soberbamente épico numa audição de ponta a ponta. Ao todo, são 11 faixas grandiosas e viscerais sob a produção do autentico Alex Staropoli (Teclados).

E vivenciando novos tempos, o Rhapsody Of Fire se debruça nas vocalizações do fantástico Giacomo Voli, que de forma alguma tenta soar como Fabio Lione. Voli é de longe um vocalista igualmente original e tem sido a escolha mais acertada para o grupo, agradando bastante os fiéis seguidores do RhapsodyVerso.

No mais, é preciso frisar na belíssima arte de capa, num encarte sempre repleto de informações e imagens adicionais, no contexto musical de refrãos grudentos, sobretudo, na sensação de que os velhos tempos da banda estão de volta.

Nota: 1000.





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