De Jimmy Hendrix a Marcelo Barbosa, quem são os negros rebeldes do Rock mundial
Por Michel Sales
Robert Johnson, Muddy Waters, Sister Rosetta, Chuck Berry, Jimmy Hendrix e Marcelo Barbosa, o que essas feras têm em comum? A resposta é simples, todos são excêntricos guitarristas negros com especificidades únicas.
Mas partindo do Blues até chegarmos na virtuose do Heavy Metal - de cara - observamos que as guitarras são instrumentos que protagonizam também nas mãos de músicos negros talentosos figurando nos palcos mais sublimes do mundo distraindo milhares de fãs aficionados em dedilhados inspirados.
E nessa hipnose de fraseados frenéticos, outros icônicos nomes dominantes das seis cordas logo surgem também num céu estrelado empunhando com desenvoltura ímpar guitarras Fender, Gibson, Steling, Yamaha, ESP, entre outras marcas.
Vide o vocalista e compositor Lenny Kravitz, o cara é mais um exímio guitarhero que construiu de mão cheia uma sólida carreira com riffs originais, tanto quanto Saul Hudson, vulgo 'Slash', que dos 80 aos 90 também fez da guitarra uma extensão de seus braços, tocando o instrumento como poucos.
E o que dizer ainda do multi-instrumentista mexicano Carlos Santana, que conquistou projeção mundial produzindo rifferamas no Festival Woodstock, em 1969. Já no final do século XX, o universo musical prestigiou com bons olhos o alternativo Tom Morello (Reage Against The Machine, Audioslave), que empunhando sua stratocaster extraiu sonoridades aditivas que o diferenciou de qualquer outro guitarrista abaixo da exosfera.
E então concluindo com mais uma fera, o brasiliense Marcelo Barbosa (ex-Khallice e Almah) é mais um exímio guitarrista negro rendendo expressão internacional no multiverso do Rock. Tocando no Angra desde 2015, Marcelo, além de sua singularidade carismática, o camarada é demasiadamente focado na perfeição profissional.
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