domingo, 23 de fevereiro de 2025

LEGADO ESTRIDENTE

Por que ainda compro CDs?

Por Michel Sales

 

Parafraseando Friedrich Nietzsche: “Sem a música a vida seria um erro”. 

Venho de uma geração em que, nos anos 90, os CDs dominaram o mercado, em uma era de criatividade brilhante, onde as mídias físicas encantavam com suas capas vibrantes, combinando ilustrações, letras, fotografias e diagramações impecáveis.

Ter um CD em mãos era uma experiência completa. Era emocionante abrir o encarte, conhecer cada detalhe e ouvir repetidamente as novidades no aparelho de som, muitas vezes compartilhando esse momento com amigos. Hoje, minha coleção ultrapassa mil CDs — discos que guardo desde a adolescência com zelo e dedicação. E, mesmo com a ascensão do digital, continuo comprando.

Essa é a minha essência, um hábito que faz parte da minha identidade. Gosto de colecionar. Gosto de sentir a música fluindo do meu aparelho de som, a ressonância preenchendo o ambiente, vibrando nas paredes da sala e nos meus tímpanos. Porque assim é o meu amor pela música: intensa, palpável e inesgotável.

É como eu sempre digo: "Um pouco de música e um pouco mais pra ajudar a pensar nos dias da vida em meio as desconfianças incessantes de uns e outros que saboreiam as sujidades do multiverso terrestre com vaidades e indiferenças...".

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