A nação refém da politicagem e da corrupção
Por Michel Sales
A politicagem no Brasil atua de forma implacável sobre as fragilidades da população, mantida em um estado de atraso permanente pela corrupção desenfreada que assola o país.
Pouco importa se os partidos são de direita, centrão ou de esquerda: os politiqueiros de todos os lados continuam a corroer as contribuições públicas, extorquindo recursos enquanto perpetuam seus privilégios.
Nesse cenário, a maioria da população, paralisada por problemas crônicos em áreas essenciais como educação, saúde, saneamento básico, moradia, segurança, salários dignos e demais garantias de direitos, torna-se refém das promessas vazias de hipócritas que ascendem pisoteando os mais vulneráveis.
Hoje, além da desconstrução familiar e da já costumeira manipulação da fé — onde a palavra de Deus é usada como vírgula para seduzir os mais desavisados —, assistimos à esquerda também empenhada em desconstruir símbolos nacionais, como a camisa da Seleção Brasileira, tradicionalmente associada às cores da bandeira.
Em resposta ao uso político dessas cores pelo presidente anterior, o atual mandatário opta por uma ruptura agressiva e desinteligente, tentando apagar a identidade nacional em vez de reapropriá-la. Tudo isso enquanto blinda a corrupção, apoiado por juristas igualmente ávidos por dinheiro e poder.
Assim, nessa desconstrução da identidade cultural e institucional, o Brasil avança como um carro desgovernado dirigido por um motorista embriagado, acelerando rumo à tragédia. Afinal, aqui, a impunidade jurídica continua sendo combustível para a desgraça.

 
 
 
 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário