O Renascimento e o Metal Extremo
Por Michel Sales
Nos primórdios do tempo - quando o homem vivia em meio aos bichos da natureza - a música pairava no ar. Com a evolução dos períodos, a humanidade passou a imitar a comunicação dos animais e recriar sons com o próprio corpo, além da utilização de objetos simples para emitir estrondo e agitação. Assim, frente às transformações da música, a pintura também primou sua evolução constante e significativa na história, referindo estilos diversos e conquistando ascensão universal.
A arte rupestre
representada nas cavernas e rochas foi o estopim para a evolução da pintura,
quando logo surgiram as pinceladas da antiguidade ocidental e oriental,
destacando os desenhos egípcios, grego, budista, trusco, helenístico, romano,
persa, paleocristão, bizantino, copta, russo, japonês, chinês, maia, hindu e
islâmico.
Durante a Idade Média,
séculos XV ao XVII, a arte ganhou destaque principal com os povos germânicos,
celtas e anglo-saxões, que referiram pinturas no estilo gótico, barroco e
renascentista. Já no período moderno, século XVIII e XIX, a pintura reverenciou
expressões do romantismo, neoclassicismo, rococó, realismo, naturalismo,
impressionismo, simbolismo, surrealismo, futurismo, pop arte, arte conceitual e
outros estilos.
Mas a relação da música
com a diversidade da pintura importou maior evidencia a partir do Renascimento,
sendo este um dos movimentos culturais mais impactantes no contexto histórico,
caracterizando a racionalidade; a dignidade do homem; a ciência; o ideal
humanista e a reutilização da arte greco-romana.
Deste período, vale
destacar os artistas renascentistas Varsari, Bosch, Bellini, Da Vince,
Donatelo, Correggio, Rafael, Gozzoli, Botticelli, Michelangelo e etc. E assim,
baseados nas ideias geniais destes monstros consagrados da pintura, muitos
artistas contemporâneos tem retratado configurações do passado remoto em capas
de discos de bandas renomadas no cenário Metal, sendo elas o #HateEternal,
#FlashgodApocalipse, #RottingChist, #Soulfly, #ExDeo, #Behemoth e outras. E dessa forma agregam valor histórico com o tempo atual simplesmente pela junção
da música com a pintura, significando mais precisão de detalhes sobre as
melodias, o discurso, a fotografia e a arte como um todo.
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