sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

RHAPSODY OF FIRE

Os diferentes sabores de Legendary Years

Por Michel Sales

Em 2017, os italianos do Rhapsody Of Fire novamente repaginaram seu multiverso de instrumentistas ressurgindo com o estratosférico Legendary Years - um disco com regravações clássicas sob os vocais viscerais de Giacomo Voli.

A nova ‘Pizza’ (agora, vegetariana) deixa de lado a virtuose de outros tempos de Luca Turilli (G), atribuindo um Power Metal mais direto e agressivo nas mãos do 'padeiro' Alex Staropoli (K). Todavia, algumas faixas oscilam feito um simples tributo como se restasse um toque a mais de fermento, muçarela, tomate-cereja e manjericão nas 14 ‘fatias’ atribuídas ao disco.

Os pedaços mais saborosos são Down Of Victory, Knightrider Of Doom, Beyond The Gates Of Infinity, a épica Legendary Tales, Dargor, Shadowlord Of The Black Mountain, a ‘desgramada’ When Demons Awake, a sinistra The Dark Tower Of Abyss, além das tempestuosas Holy Thunderforce e Rain Of A Thousend Flames, faixas que cacetam os tímpanos mais atenciosos.

No mais, deguste cada pedacinho de Legendary Years, tire suas conclusões e vida longa ao novo e velho Rhapsody.

Nota: 8,0



RHAPSODY OF FIRE

Rhapsody, também conhecida como Rhapsody of Fire, é uma banda italiana de power metal sinfônico, conhecida por incorporar elementos de música clássica, ópera e narrativas épicas em suas composições. Formada em 1993, a banda inicialmente se chamava Thundercross, mas mudou seu nome para Rhapsody em 1995. Seus membros fundadores incluíam o tecladista e compositor Alex Staropoli e o guitarrista Luca Turilli, que foram peças centrais no desenvolvimento do som específico da banda.

A música do Rhapsody é distinta por suas influências clássicas, particularmente do compositor de cinema italiano Ennio Morricone, e por suas letras que frequentemente exploram temas de fantasia, mitologia e aventura. A banda é uma das pioneiras do subgênero do metal como conhecida como "Hollywood metal" ou "film score metal" devido à sua incorporação de arranjos orquestrais e corais, que lembram trilhas sonoras de filmes épicos.

O álbum de estreia da banda, "Legendary Tales" (1997), marcou o início de uma saga de fantasia que continua em vários de seus álbuns subsequentes. Este conceito, conhecido como "The Emerald Sword Saga", contou uma história de fantasia através de cinco álbuns, terminando com "Power of the Dragonflame" em 2002. Após concluir essa saga, a banda começou uma nova narrativa com "Symphony of Enchanted Lands". II: O Segredo Obscuro" em 2004.

Ao longo dos anos, Rhapsody trouxe algumas mudanças de formação e desafios legais, especialmente relacionados ao uso de seu nome. Em 2006, devido a uma disputa de marca registrada, a banda adicionou "of Fire" ao seu nome, passando a ser conhecido como Rhapsody of Fire. Luca Turilli deixou a banda em 2011 para formar sua própria versão, Luca Turilli's Rhapsody, permitindo que ambas as bandas explorassem alternativas musicais, mas ainda dentro do estilo sinfônico e épico.

Rhapsody of Fire continua ativa, lançando novos álbuns e mantendo o legado da banda com uma mistura de narrativas épicas, arranjos sinfônicos grandiosos e o poder do metal. Eles são venerados pelos fãs de metal sinfônico em todo o mundo por sua abordagem inovadora e sua capacidade de fundir o metal com elementos clássicos e narrativas de fantasia de maneira única e envolvente.

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