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Por Michel Sales
Com o mundo cada vez mais conectado, as informações despontam aceleradas nas mãos dos cidadãos, mas é preciso ter muita atenção ao replicar conhecimentos. Dessa forma, toda notícia quando difundida deve sugerir uma fonte confiável, pois as Fake News destroem reputações com uma força imensurável.
Todos os dias, a praga da desinformação fica mais sofisticada, pregando peças revestidas em uma face amigável, forçando conteúdos polêmicos e explosivos, pois o intuito das Fake News é causar enganação, desorientação, perturbação e conflitos.
E imperando viralizadas, as mentiras transformadas em verdades são realmente brutais se utilizando de disputas ideológicas diversas: políticas, religiosas, culturais, verbais, expressivas, indenitárias, econômicas, entre outros. Portanto, é preciso coibir a propagação de informações duvidosas e enganosas.
Com o advento da internet, as Fake News se espalham rápido e todo mundo está sujeito a ser enganado por elas. Por isso, não acredite em tudo o que lê nas redes sociais, busque canais confiáveis de notícias, pesquise e confirme a veracidade do conteúdo antes de compartilhar e denuncie a disseminação de mentiras.
O que diz a lei:
Ligados a boatos e mentiras, o Código Penal Brasileiro prevê três configurações dos crimes de honra: calúnia, difamação e injúria. Calúnia: Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Pena: detenção de seis meses a dois anos e multa; Difamação: Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação. Pena: detenção de três meses a um ano e multa; Injúria: Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. Pena: detenção de um a seis meses e multa.
As Fake News ainda podem se enquadrar em outros tipos penais, dependendo da distribuição e forma do conteúdo: racismo, preconceito racial ou homofobia, crimes também definidos na legislação.
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