O dominante e blasfemo Anel dos Nibelungos
Por Michel Sales
O Grave Digger quando
acerta nas composições obviamente faz um discaralho, como é o caso de
Rheingold (2003), 11º álbum dos germânicos. O petardo carrega o conceito
nórdico e mitológico sobre o poderoso e amaldiçoado Anel dos Nibelungos, povo das
neblinas que roubou das Náiades o ouro do Reno, tesouro mais precioso do
universo.
Na Europa, a história é
tão fantástica que o músico alemão Richard Wagner compôs um ciclo de quatro óperas
épicas destacando o tema. E como todo álbum conceitual de prestigio, Rheingold deve
ser apreciado de ponta a ponta e no volume mais alto, já que Chris Botendhal (V),
Jens Becker (B), Stefan Arnold (D), Manni Schmidt (G) e Hans Peter Hatzenberg
(K) acertam a mão nesse disco, desvencilhando um Power Metal veloz, cadenciado
e visceral nos momentos certos, além dos refrães grudentos como devem ser.
Ou seja, a sonoridade do
disco é excepcional equiparada a sequencia de clássicos que a banda já vinha disparando
no cenário Metal, entre eles: Tunes Of War (1996), Excalibur (1999) e The Grave
Digger (2001), só para citar alguns.
Portanto, se você ainda está vivo, não perca mais tempo e prepare seus ouvidos para receber um tapão nos tímpanos com as faixas The Ring, Rheingold, Valhalla, Giants, Maidens of War, Sword, Dragon, Liar, Murderer, Twilight of the Gods, Hero e Goodbye.
Nota: 1000
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