sexta-feira, 1 de abril de 2022

GRAVE DIGGER

O dominante e blasfemo Anel dos Nibelungos


Por Michel Sales

O Grave Digger quando acerta nas composições obviamente faz um discaralho, como é o caso de Rheingold (2003), 11º álbum dos germânicos. O petardo carrega o conceito nórdico e mitológico sobre o poderoso e amaldiçoado Anel dos Nibelungos, povo das neblinas que roubou das Náiades o ouro do Reno, tesouro mais precioso do universo.

Na Europa, a história é tão fantástica que o músico alemão Richard Wagner compôs um ciclo de quatro óperas épicas destacando o tema. E como todo álbum conceitual de prestigio, Rheingold deve ser apreciado de ponta a ponta e no volume mais alto, já que Chris Botendhal (V), Jens Becker (B), Stefan Arnold (D), Manni Schmidt (G) e Hans Peter Hatzenberg (K) acertam a mão nesse disco, desvencilhando um Power Metal veloz, cadenciado e visceral nos momentos certos, além dos refrães grudentos como devem ser.

Ou seja, a sonoridade do disco é excepcional equiparada a sequencia de clássicos que a banda já vinha disparando no cenário Metal, entre eles: Tunes Of War (1996), Excalibur (1999) e The Grave Digger (2001), só para citar alguns.

Portanto, se você ainda está vivo, não perca mais tempo e prepare seus ouvidos para receber um tapão nos tímpanos com as faixas The Ring, Rheingold, Valhalla, Giants, Maidens of War, Sword, Dragon, Liar, Murderer, Twilight of the Gods, Hero e Goodbye.

Nota: 1000




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