quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

HELLOWEEN

Perdoando com a morte os pecados confessados pelos descrentes

Por Michel Sales 


O
 14º álbum das Abóboras do Metal, 7 Sinners, tem envelhecido de forma consistente, estabelecendo as rédeas de um estilo forjado pelo Helloween que a cada lançamento aperfeiçoa sua sonoridade característica.

Destacando melodias happy, happy mais pesadas, o quinteto ressurgiu em 2010 com um disco consideravelmente rude em comparação ao The Dark Ride (2000), álbum de produção expressiva por Roy Z e Charlie Bauerfeind, também amado e odiado por muitos, incluindo o ácido Michael Weikath (G).

Mas de fato, o sentimento que resta em 7 Sinners é mesmo de um The Dark Ride reestruturado por Weikath. Todavia, os demais hereges também esbanjam nele bastante arrojo e criatividade nas 13 trilhas do tapa-boca, sobretudo, evidenciando a timbragem dos teclados numa harmonização aterrorizante, ampliando ainda mais o conceito do play.

Assim, 7 Sinners e sua capa tosca parece mesmo a melhor afronta que envelheceu dentre os desiguais registros das Abóboras Metálicas nos últimos anos. À vista disso, dê uma nova chance para os arrependidos Andi Deris (V), Sascha Gerstner (G), Markus Grosskopf (B) e Dani Loeble (D), e aguce bem os sumos detalhes de suas confissões.


Nota: 8,5



Faixas:

1. Where the Sinners

2. Are You Metal?

3. Who is Mr. Madman?

4. Raise the Noise

5. World of Fantasy

6. Long Live the King

7. The Smile of the Sun

8. You Stupid Mankind

9. If a Mountain Could Talk

10. The Sage, the Fool, the Sinner

11. My Sacrifice

12. Not Yet Today

13. Far in the Future

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