Luz
e sombras entre o amarelo e o preto
Por Michel Sales
O tempo passa, o tempo voa e a poupança do Metallica continua numa boa, mas não a audição de seus fãs mais frenéticos espalhados no globo sufocando pelo retorno da banda com sangue nos olhos como noutros tempos até 1990 com o lançamento do disco preto, por que não? Porque sim! E se de lá pra cá a situação do quarteto foi somente de oscilações enfadonhas, nem por isso a banda deixou de ser a maior de todas do Metal.
Sem mais mimimis, eis que o Metallica concebe 72 Seasons (2023), 11ª bolacha dos americanos, também produzido por Greg Fidelman. Aliás, que produção fudida (no bom sentido).
Todavia, 72 Seasons é um thrash metal progressivo, mas tocado numa consistência sangrenta e raivosa, apresentando riffs estridentes que somente o Metallica faz com maestria, diga-se de passagem. E sendo assim, o novo álbum até assemelha-se ao Death Magnetic (2008), por que não? Porque sim! E mil vezes mais gracioso que o forçado Hardwired (2016).
Contudo, 72 Seasons parece mesmo um disco despojado de musicalidade dignificado na discografia dos caras - do tipo som de garagem - harmonizado com uma potencialidade fluída, ‘simplão’ mesmo e energético, melodioso e muito, mais muito agradável de ouvir.
No
mais, foda-se quem quiser dar o cu falando mal deste carteado de espadas.
Nota: 9
1. "72 Seasons"...............7:39
2. "Shadows Follow"..............6:12
3. "Screaming Suicide".................5:30
4. "Sleepwalk My Life Away"...............6:56
5. "You Must Burn!"...............7:03
6. "Lux Æterna"...............3:22
7. "Crown of Barbed Wire"................5:49
8. "Chasing Light".................6:45
9. "If Darkness Had a Son"............6:36
10. "Too Far Gone?"...................4:34
11. "Room of Mirrors"..................5:34
12. "Inamorata".....................11:10
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