domingo, 19 de novembro de 2023

QUEENSRYCHE

Após conquistar o Império, nova batalha espreitava a Terra Prometida

Por Michel Sales

 


Numa época em que o Grunge tomava formas desfragmentando diferentes estilos, dentre eles o Heavy Metal, o Queensryche lapidou sua sonoridade no início dos anos 90 buscando também incluir os novos elementos afônicos do momento, flertando ainda sob o apelo acústico e sinfônico.

Nessa pegada, em 1994 o mercado fonográfico conheceu Promise Land - quinto álbum do quinteto de Seattle (EUA) - e a nova cartada da banda até que foi um sucesso comercial na época, mas calhou como estopim de uma fase desprendida de pouca criatividade nos discos seguintes, até culminar na saída de Chris DeGarmo (G), em Tribe (2003), precavendo apenas a concepção de algumas faixas deste bom disco.

No mais - com Promised Land - o Queensryche emplacou um álbum cult entre muitos fãs. E embora uns e outros tenham retraído a bolachinha, Promised Land rendeu impacto suficiente para o grupo, confiando canções ríspidas e baladas cativantes na voz do bestial Geoff Tate pronunciando melodias sobre ilusões, memória, controle emocional, coragem, fome, mudanças e ego.

Nota 7,5



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