MEGADETH

Um retorno às origens com Dystopia

Por Michel Sales 

Sempre à frente de seu tempo, as bandas de Rock e Metal frequentemente abordam temas centrais, relacionando-os aos principais problemas que a humanidade enfrenta diariamente: superpopulação, guerras, escassez de recursos, poluição ambiental, pandemias, além da excessiva corrupção.

Nessa pegada, em 2016 o Megadeth lançou Dystopia, 15° álbum de estúdio, marcando seu retorno a um som mais pesado e técnico, com influências do thrash metal clássico que consagrou a banda nos anos 80 e 90.

E sendo bem recebido pela crítica e fãs, Dystopia também caracterizou complexidade instrumental através de temas políticos, sociais e distópicos, refletindo sobre um futuro sombrio e caótico. O álbum destacou ainda a participação de Kiko Loureiro (ex-Angra) na guitarra e Chris Adler (ex-Lamb of God) na bateria.

Algumas faixas do disco incluem: "Dystopia", que fala sobre um mundo futuro onde a liberdade é suprimida; "Fatal Illusion", lançada como single, trazendo riffs rápidos e letras sobre loucura e ilusão; E "The Threat Is Real", abordando a ameaça iminente de destruição e conflitos globais.

Em 2017, o álbum conquistou o Grammy de "Melhor Performance de Metal" pela faixa "Dystopia". A obra é considerada um dos melhores lançamentos da banda nos anos 2010, representando uma revitalização para o Megadeth após alguns trabalhos menos aclamados.

Nota: 8