O álbum que revolucionou o Rock brasileiro com crítica e rebeldia
Por Michel Sales
Em 1986, o discaralho trouxe uma combinação de punk rock, pós-punk e influências de música brasileira, marcando uma sonoridade crua e violenta, destacando guitarras distorcidas e batidas mais intensas. Isso também marcou uma mudança em relação aos trabalhos anteriores dos Titãs - que tinham uma pegada mais pop e new wave.
E instigando críticas sociais e políticas, as faixas do álbum abordaram temas como repressão, injustiças, religião e comportamentos autoritários. Canções como "Polícia", "Igreja" e "Estado Violência" são exemplos claros dessa crítica, refletindo o cenário político do Brasil nos anos 1980, logo após o período da ditadura militar.
A energia rebelde das músicas e o discurso direto fizeram com que Cabeça Dinossauro se tornasse um ícone na carreira dos Titãs, além de uma enorme influencia para centenas de bandas mundo afora.
Outras músicas clássicas incluem "Bichos Escrotos", "AA UU" e "Homem Primata". Esse disco realmente consolidou os Titãs como uma das bandas mais importantes do rock nacional e o álbum continua sendo referência para diferentes gerações.
Nota: 10
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