Quando o talento fala mais alto que o preconceito
Por Michel Sales
Entre os verdadeiramente talentosos, raça, cor da pele, gênero, biotipo, estereótipos ou idade não diminuem o valor do dom, seja ele tocar, esculpir, desenhar, construir ou escrever.
Infelizmente, é comum encontrarmos pessoas sem talento, que, em vez de contribuírem, dedicam-se a criticar e desmerecer quem é talentoso, mesmo no esporte, na política, no empreendedorismo, ou em outras áreas.
Na música, por exemplo, muitos fãs discriminam grandes artistas, julgando-os por suas aparências ou estereótipos, em vez de valorizar seu talento.
Para os seguidores de Deus, a Bíblia Sagrada exemplifica uma visão positiva sobre os dons, ensinando que os talentos são presentes divinos, incentivando-nos a desenvolvê-los, usá-los para a glória do Senhor, servindo ao próximo e sermos responsáveis por eles.
Contudo, esta semana - especificamente no Heavy Metal - um caso desanimador de preconceito ocorreu com o multiinstrumentista Flávio Brandão (Stratosphere Project). Em suas redes sociais um 'Zé-Ruela' diminuiu o talento do músico por sua aparência, como se o cara não pudesse figurar extraordinariamente como um guitarrista típico da música extrema.
"Seu biotipo não é adequado para o Metal', disse o 'Zé-Ruela'. Mas logo Brandão rebateu com inteligência. "O metal é de todo mundo e para todo mundo, independente de credo, cor, religião". A resposta do músico foi amplamente celebrada pela comunidade, reafirmando os valores de inclusão e diversidade no Heavy Metal, onde os exemplos de grandes talentos são vertiginosos, bastando conhecer o mínimo do estilo para se deparar com estes verdadeiros 'Ets'.
Ou seja, apesar dos avanços da humanidade em educação e tecnologia, o preconceito ainda persiste, comprometendo o alinhamento do desenvolvimento ao longo do tempo e espaço.
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