O mestre do Power Metal que transformou gerações
Por Michel Sales
Nascido em 24 de janeiro de 1968, em Hamburgo, Alemanha, Kiske se destacou no cenário do metal pela sua voz limpa, poderosa e de alcance impressionante, tornando-se uma referência no gênero.
Em 1986, Kiske ingressou no Helloween substituindo Kai Hansen como vocalista. Ele foi peça fundamental nos clássicos "Keeper of the Seven Keys Part I" (1987) e "Keeper of the Seven Keys Part II" (1988), álbuns que ajudaram a moldar o power metal melódico. Suas performances em faixas como "Eagle Fly Free", "I Want Out", e "Future World" são icônicas.
No entanto, divergências musicais e pessoais levaram à saída de Kiske da banda em 1993, após o lançamento de "Chameleon", um álbum que dividiu opiniões devido à sua abordagem experimental. Então, após deixar o Helloween, Kiske se afastou do metal e lançou trabalhos solo como "Instant Clarity" (1996), explorando um som mais melódico e introspectivo.
Ele também fez parte de projetos notáveis como o supergrupo Place Vendome (AOR/melodic rock) e o projeto Avantasia, de Tobias Sammet, onde voltou a trabalhar com elementos do power metal. Mas já em 2016, Kiske surpreendeu os fãs ao anunciar sua reunião com o Helloween na turnê "Pumpkins United", ao lado de Kai Hansen e do vocalista atual, Andi Deris.
O sucesso da turnê levou à gravação de um álbum homônimo em 2021, marcando seu retorno oficial à banda. No decorrer de sua extraordinária carreira, Kiske sempre foi frequentemente comparado a grandes nomes como Bruce Dickinson (Iron Maiden), Geoff Tate (ex-Queensrÿche) e até mesmo Elvis Presley. Sua voz cristalina e habilidade técnica são consideradas um marco no metal melódico, influenciando gerações de vocalistas.
Vida longa, Michael Kiske!
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