Ego: o lado mais sombrio do Rock
Por Michel Sales
O ego... ah, o ego! Quem não o tem, talvez não tenha nada? No universo musical, ele é uma presença constante e desafiadora. Dentro de uma banda, diferentes personalidades disputam espaço, afinidades e protagonismo, e nem sempre a sintonia supera o companheirismo.
Ao longo da história, inúmeros casos no multiverso do Rock já desmancharam formações lendárias. Bandas como Iron Maiden, Queen, Helloween, Megadeth, Iced Earth, Kiss, Manowar, Pink Floyd, Sepultura, Skid Row, Guns N’ Roses, Stratovarius, The Beatles, Van Halen, The Police, Dire Straits, Marillion, Judas Priest, Accept, Angra, Slayer, entre tantas outras, enfrentaram separações, brigas internas e posteriores reencontros. O denominador comum? O ego colocado acima da identidade coletiva, muitas vezes fragmentando o que antes parecia sólido e inabalável.
O fato é que o ego, geralmente associado ao orgulho ou à vaidade, é também a consciência do “eu”, a forma como nos percebemos e nos projetamos no mundo. Quando equilibrado, pode ser fonte de autoconfiança, respeito próprio e clareza de limites. É justamente nesse equilíbrio que inúmeras bandas encontram a força para seguir juntas, ajustando diferenças como em uma verdadeira família na estrada de tijolos dourados. E, para o público, fica a lição: é preciso separar o artista da arte, a individualidade da grandeza do conjunto.

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