Ceifando cabeças com Ballads Of A Hangman
Por Michel Sales
Em 2009, os alemães do Grave Digger lançaram o épico 'Ballads of a Hangman', mais um discaralhoooo em seu vasto acervo imerso em temas sombrios e atmosféricos, explorando a morte, o julgamento e a condenação.
Assim, com sua sonoridade friamente combinando o heavy metal tradicional com o power metal, a banda apresentou riffs pesados, refrões marcantes e uma ambientação refletida tanto nas letras quanto na arte da capa, retratando um carrasco em ação.
Todavia, Ballads Of A Hangman não seguiu uma narrativa conceitual única, mas suas faixas compartilharam uma coesão temática centrada em figuras como o carrasco e elementos de sofrimento e perdição. A faixa-título, "Ballad of a Hangman", exemplifica essa abordagem, com uma melodia solene e pesada que evidencia a influência do metal tradicional. Outras músicas, como "Hell of Disillusion" e "Grave of the Addicted", mantêm essa atmosfera sombria e introspectiva.
Um destaque especial é "Lonely the Innocence Dies", uma semi-balada que contou com a participação de Veronica Freeman, vocalista da banda Benedictum. A colaboração adicionou uma camada emocional à música, contrastando com a agressividade predominante do álbum.
No mais, Ballads of a Hangman ainda marcou a única participação do guitarrista Thilo Hermann no Gravei Digger, além de ser o último álbum com Manni Schmidt, que deixou o grupo posteriormente. A produção ficou a cargo da própria banda em parceria com os Resetti Brothers.
O álbum também foi bem recebido por fãs e críticos, sendo considerado um retorno às raízes do Grave Digger, com uma sonoridade mais direta e pesada. A combinação de temas sombrios, riffs intensos e a presença de dois guitarristas contribuíram para a atmosfera densa e envolvente do disco.
Nota 10

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