CARRO DA ESPERANÇA
Na Terra do Nunca (o Brasil), o desenvolvimento jamais decola para o povo, onde a economia apodrece num ciclo eterno de miséria.
O salário mínimo perdeu qualquer valor na nossa realidade — não cobre as contas básicas, não garante o mínimo de conforto e sequer permite um respiro de lazer. Serve apenas para manter o povo nas rédeas, obediente e imóvel, no mesmo lugar de sempre.
E nesses tempos de crise que nunca acaba, sonhar com férias é um ato de delírio. Viajar, mesmo dentro do próprio país, tornou-se luxo — inalcançável para quem vive fazendo malabarismo entre boletos e o preço da cesta básica que sobe mais rápido que a paixão nacional pelo Framengo ou o Curinthians.
No fim das contas, o sensato é esperarmos o pior, sendo que o Brasil caminha com o freio de mão puxado, onde cada nova política vem garantindo que a nação continue parada, enquanto o povo empurra o carro da esperança...
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